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26 de dezembro de 2020 jonas 0 Comentários

DISTIMIA: MAU HUMOR PODE SER DOENÇA

Certamente você já conheceu alguém sempre negativo, “reclamão”, encucado, baixo astral, com fama de mal humorado. Pode ser que essa pessoa não seja apenas um tipo rabugento e sim se trate de um transtorno de humor de difícil diagnóstico: a distimia.

A distimia é uma forma de depressão crônica, de leve intensidade, porém prolongada e duradoura. Seus principais sintomas são melancolia, muitas vezes presente desde a infância ou adolescência, baixa auto-estima e alta autocrítica, levando a características de perfeccionismo.

Os distímicos podem sentir irritabilidade, muito cansaço, constante falta de esperança e energia, dificuldades de concentração e em tomar decisões. Muitos apresentam sintomas que variam entre insônia e excesso de sono, além de alterações no apetite.

Geralmente as pessoas com esse transtorno sequer desconfiam que os sintomas não sejam apenas seu “jeito de ser”. Acreditam ser seu estado de humor natural, prejudicando muito seus relacionamentos sociais e afetivos, o que forma um círculo vicioso, reforçando sua visão negativa do mundo e de si mesmo e dificultando a busca de tratamento médico e psicológico, afinal, conseguem viver quase “normalmente”.

As causas ainda não são bem conhecidas, fatores hereditários e psicossociais podem contribuir para seu surgimento, tais como outros transtornos psiquiátricos, relações familiares complicadas na infância, pais distímicos, doenças limitantes e familiares dependentes de álcool e/ou drogas.

Outras doenças podem estar associadas (comorbidade): episódios de depressão maior, ataques de pânico, dores de cabeça, tensão pré menstrual (TPM) e prisão de ventre. Os estudos a respeito da Distimia não citam a remissão espontânea, ou seja, a doença tende a permanecer se não tratada.

O tratamento mais indicado é a combinação da medicação e psicoterapia. O primeiro melhora os sintomas, enquanto a terapia trabalha para eliminar e/ou mudar pensamentos e comportamentos que alimentam a doença.

Portanto, indique aquele seu “vizinho” rabugento para o psicólogo mais próximo!

Invista em você!

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