Essa perguntinha tão simples e tão complexa quase sempre está presente nas entrevistas de emprego, no início de relacionamentos, nas sessões de terapia e no profundo de nosso íntimo. Podemos dar respostas clichês: sou uma pessoa legal, competente, esforçada, engraçada, em busca de desafios ou podemos pensar um pouco antes de responder. Pensar? Pensar em quê? Primeiro vamos definir dois conceitos muito importantes: auto-estima e auto-conceito.
A Auto-estima poder ser definida como a crença de sermos apropriados à vida e suas demandas, ou seja, acreditamos que damos conta da vida, que somos capazes de lidar com desafios que apareçam e ainda mais, acreditar que somos merecedores de felicidade.
E dentro da definição de auto-estima, encontramos o auto-conceito, que é exatamente o modo como nos vemos (não como os outros nos vêem). O nosso auto-conceito é desenvolvido ao longo do nosso crescimento, da imagem que nossos pais tiveram da gente, das nossas experiências e influi diretamente na nossa auto-estima.
E o mais legal disso tudo é que nosso auto-conceito é mutável, portanto nossa auto–estima é algo dinâmico. E aí, como anda seu auto-conceito e sua auto-estima?
Voltando à perguntinha do ínicio, eu poderia te ajudar a respondê-la me baseando na teoria acima, mas quero falar de algo vivencial, algo que transcende nosso intelectual e nos dá sentido de vida.
Algo que talvez demoremos muito a encontrar e quando achamos que encontramos, sabemos que ainda tem mais. Você já acordou um dia, um dia comum, e começou a sua rotina e de repente se perguntou: – Por que não sou sempre assim? e percebeu: “Hoje estou satisfeito comigo, não preciso provar nada para ninguém, me sinto em paz”. Certamente já, e essa sensação parece independer de circunstâncias.
Possivelmente, você nesse dia, saberia quem você é! Claro que é mais fácil estar assim quando as coisas vão bem, mas nesses dias nos pegamos compreendendo que se algo ruim acontecer, apesar de todas as dores, vamos sobreviver e outras portas vão se abrir; Nesses dias, vemos nossas falhas e defeitos como mais amor, não com sentimentos de culpa dilacerantes.
Sabemos que podemos errar, mas sabemos também que isso não tira de nós nossos acertos e nossa essência, que é bela e singular, até nos erros; Podemos nesses dias enxergar a beleza de nossa história, mesmo que tenha vários capítulos tristes, mesmo que não tivermos dado a ela um melhor rumo e ainda estejamos repetindo algumas coisas; Nesses dias temos esperança. Nem sempre estamos felizes, mas esperamos por dias melhores.
Não por causa de milagres (se bem que acredito neles!) e sim porque confiamos na nossa capacidade de viver e de ser feliz. A resposta geralmente vem nesses dias e podemos cada vez mais internalizá-la e ter mais convicção da nossa essência, essa sim imutável!
QUEM SOU EU?
Essa perguntinha tão simples e tão complexa quase sempre está presente nas entrevistas de emprego, no início de relacionamentos, nas sessões de terapia e no profundo de nosso íntimo. Podemos dar respostas clichês: sou uma pessoa legal, competente, esforçada, engraçada, em busca de desafios ou podemos pensar um pouco antes de responder. Pensar? Pensar em quê? Primeiro vamos definir dois conceitos muito importantes: auto-estima e auto-conceito.
A Auto-estima poder ser definida como a crença de sermos apropriados à vida e suas demandas, ou seja, acreditamos que damos conta da vida, que somos capazes de lidar com desafios que apareçam e ainda mais, acreditar que somos merecedores de felicidade.
E dentro da definição de auto-estima, encontramos o auto-conceito, que é exatamente o modo como nos vemos (não como os outros nos vêem). O nosso auto-conceito é desenvolvido ao longo do nosso crescimento, da imagem que nossos pais tiveram da gente, das nossas experiências e influi diretamente na nossa auto-estima.
E o mais legal disso tudo é que nosso auto-conceito é mutável, portanto nossa auto–estima é algo dinâmico. E aí, como anda seu auto-conceito e sua auto-estima?
Voltando à perguntinha do ínicio, eu poderia te ajudar a respondê-la me baseando na teoria acima, mas quero falar de algo vivencial, algo que transcende nosso intelectual e nos dá sentido de vida.
Algo que talvez demoremos muito a encontrar e quando achamos que encontramos, sabemos que ainda tem mais. Você já acordou um dia, um dia comum, e começou a sua rotina e de repente se perguntou: – Por que não sou sempre assim? e percebeu: “Hoje estou satisfeito comigo, não preciso provar nada para ninguém, me sinto em paz”. Certamente já, e essa sensação parece independer de circunstâncias.
Possivelmente, você nesse dia, saberia quem você é! Claro que é mais fácil estar assim quando as coisas vão bem, mas nesses dias nos pegamos compreendendo que se algo ruim acontecer, apesar de todas as dores, vamos sobreviver e outras portas vão se abrir; Nesses dias, vemos nossas falhas e defeitos como mais amor, não com sentimentos de culpa dilacerantes.
Sabemos que podemos errar, mas sabemos também que isso não tira de nós nossos acertos e nossa essência, que é bela e singular, até nos erros; Podemos nesses dias enxergar a beleza de nossa história, mesmo que tenha vários capítulos tristes, mesmo que não tivermos dado a ela um melhor rumo e ainda estejamos repetindo algumas coisas; Nesses dias temos esperança. Nem sempre estamos felizes, mas esperamos por dias melhores.
Não por causa de milagres (se bem que acredito neles!) e sim porque confiamos na nossa capacidade de viver e de ser feliz. A resposta geralmente vem nesses dias e podemos cada vez mais internalizá-la e ter mais convicção da nossa essência, essa sim imutável!
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